Julho de 2007

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Se este sujeito-deus
Não quebra tua resistência
Caia nos meus braços:
Dois pra lá, dois pra cá
E todos os teus lábios
Se abrirão sorridentes

Rafaela Silva Santos:

"Quero e não quero
Nego-me a ver
Que é tola essa insistência
Dessa concreta existência
De te querer com prazer."

Simone Oliveira:

E desse lamber
escorre o hálito
esconde-se o gozo
outro outono
não sou mais nada
sou tudo.

Naeno:

Por todas as ruas, onde ando sozinho
Eu ando sozinho, com você.
E você que nem se lembra mais.
Se lembra!
Do jeito que eu fui,
Tão dedicado, meu amor.
Lembro com saudades
A rua a cerca, o espinho, a flor
Tantos gestos fis pra lhe falar,
Lhe ver sorrir.
Você se lembra.

Ainda ando sozinho,
Eu já nem sei se ando,
Eu ando sonhando com você.
E você que nem se lembra mais,
Se lembra...
Do jeito que eu sou
Tão complicado,meu amor
Fico encabulado
Quando vou pegar uma flor
E há tantos gestos mais
Pra lhe falar e esta canção
Pra você lembrar.


Assis Freitas:

ODEIO II

Em tudo que me falta
na pressa e na calma
Odeio

Em tudo que me causa
avaria e estranheza
Odeio

Principalmente odeio
mas mesmo assim anseio:

os beijos que não dei
os carinhos que não colhi
os caminhos que não escolhi
a casa em que não morei

os versos que não escrevi


Naeno:

Triste pássaro
Vi em teu olhar
Na hora do Adeus
Enquanto o táxi
Singra nas ruas da cidade
Eu mergulho na visão de antigos casarões
Triste andorinha
Vi em tua face
Da hora do adeus
Enquanto o táxi
Fere a noite da cidade
Busco teu riso em solitárias canções

Esta canção não diz da minha dor
Nem da medida da minha solidão
Era pra ser uma canção de amor
Ficou somente uma triste canção
Senti-me então um pássaro sem asa
Eu não sou mais um pássro voador
Enquanto o táxi deixava a nossa casa
Em direção a solidão sem cor.


Rafaela Silva Santos:

"Felicidade
é um estado permanente de espírito
Que se completa e compartilha
Quando encontramos alguém
Que esteja nessa mesma sintonia
Lucidez embriagante e única
Mesmo que sozinha."


Wilson Guanais:

"QUANDO DEIXA-SE DE AMAR..."
(uma releitura quase barroca)

tem que
se recolher
dos espinhos
(a carne)

ainda resta
abrir
nos olhos
a alma

buscar
o amanhecer
dos dias
esquecidos

dentro
da noite
:fora
do sonho.

Ceci:

Quando se deixa de amar,
resta colhêr aquele brilho de olhar
aquele gosto de beijo musical,
aquele calor de dedos entrelaçados,
aquele momento sem nada preciso,
aquela lua prateada na areia,
aqueles versos dançantes...
e cantar para sempre Amar!
Drummond como testemunha
Amém!

Diovvani Mendonça:

QUEM AMA CUIDA, MAS TAMBÉM LIBERTA!

Por mais difícil
que seja:
procuro
encontrar
na dor
de qualquer
despedda,
o DNA
do aprendizado,
que me conduza
à bifurcada estrada
de possibilidades
multiplas.


Tarciso:

Quando deixa-se de amar
quem sobrevém é o vazio
a solidão, o fastio
um rumor na escuridão
certa sede da ternura
que vazou do coração...

Nelson:

Quando perdi meu amor
Achei que nada poderia ser mais triste
Até ouvir Bethania
cantando "Bom dia tristeza"
acompanhada pelo som
de um trombone absurdo
que chorava calmo.




Wilson Guanais:

"QUANDO DEIXA-SE DE AMAR..."
(uma releitura quase barroca)

tem que
se recolher
dos espinhos
(a carne)

ainda resta
abrir
nos olhos
a alma

buscar
o amanhecer
dos dias
esquecidos

dentro
da noite
:fora
do sonho.

Ceci:

Quando se deixa de amar,
resta colhêr aquele brilho de olhar
aquele gosto de beijo musical,
aquele calor de dedos entrelaçados,
aquele momento sem nada preciso,
aquela lua prateada na areia,
aqueles versos dançantes...
e cantar para sempre Amar!
Drummond como testemunha
Amém!